Hoje estou postando material um pouco fora do comum, é uma história em quadrinhos da Turma da Mônica que acabo de encontrar por acaso, irresistivelmente parecida com um certo filme que foi publicado recentemente (é claro que estou falando de Pixels). Não pretendo ver o filme, e as críticas denunciando a presença da tão comum misoginia nerd já me bastam. A coincidência também é divertida porque eu tinha visto um anúncio deplorável do filme, com uma Mônica um tanto alheia ao seu passado e um Adam Sandler pouco entusiasmado. O fato é que ela fez um trabalho bem melhor que o Sandler, e mais: com empoderamento feminino! A história gira em torno de um supervideogame criado pelo Franjinha, que se parece muito com um gabinete MAME de hoje em dia. Não contente em provar que meninas podem ser boas no videogame (contrariando o preconceito dos meninos do bairro), é ela que entra no mundo dos jogos e salva o "Sandler" da historinha, o Cebolinha, que foi o primeiro suposto jogador imbatível a enfrentar o videogame e ser derrotado (depois de ter desprezado as habilidades da Mônica). É muito gostoso ver os meninos se reeducando com a experiência. A participação da Magali também é muito legal, mostrando pra turma que a Mônica não é a única menina do bairro que se interessa por videogames. Deixo aí uma versão que digitalizei e tentei tratar um pouco - é uma edição antiga, bem amarelada, Mônica 172 da editora Abril, de 1984 (como curiosidade, uma lista na Wikipédia com jogos publicados nesse ano). Divirtam-se!
Hoje, essa história seria impossível de ser republicada devido as insinuações machistas contidas nela, tipo esse negócio de 'mulher não entender de videogame'.
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